Estudantes em luta em prol de garantias para a permanência estudantil, crescimento e melhorias nas instituições de ensino superior do estado da Bahia. Este foi o propósito que reuniu graduandos representantes de Diretórios Acadêmicos (DA) e Diretórios Centrais de Estudantes (DCEs) das quatro universidades estaduais – UESB, UNEB, UEFS e UESC – para participarem do V Fórum de discentes das Universidades Estaduais Baianas (UEBA´s) realizado no campus da UESB de Itapetinga, entre os dias 6, 7 e 8 de julho.
Na reunião do dia 7, pela manhã, o vice-reitor da UESB, professor José Luiz Rech, assumiu com os estudantes o compromisso de encaminhar a carta com a pauta de reivindicações da categoria, elaborada durante a realização do evento, ao Secretário de Educação e ao governador do estado. Para Rech, “nós professores vemos como sendo de grande importância estas discussões sobre a permanência estudantil, e a administração tem dado apoio ao movimento estudantil por entender que nós professores temos a importância de ensinar, mas os discentes são o futuro da instituição e da educação no país”.
O fórum surgiu durante o movimento grevista das estaduais no ano de 2011, e que agrupou as pautas de reivindicações de discentes, docentes e técnicos administrativos, levantando pontos em comum a respeito de dificuldades enfrentadas pelas UEBA´s. Durante o evento, os estudantes partilharam sobre conquistas, frustrações e discutiram sobre direitos ainda não alcançados pela categoria, em termos de assistência estudantil, como moradia, bolsas auxílio alimentação e transporte, restaurante universitário com gratuidade para pessoas de vulnerabilidade social e creche.
Para o representante do DCE da UESB, Joselito dos Santos Souza, “a pauta do movimento, nesse momento, é voltada para a assistência estudantil, de modo a permitir que o aluno ingresse e possa concluir o curso. Temos nos reunido com a Coordenação de Desenvolvimento do Ensino Superior (CODES) e realizado estudos junto as Pró-reitorias de Extensão (PROEX) e Programas de Assistência Estudantis (PRAES) para verificar o que temos hoje em estrutura para permanência estudantil e o que ainda precisamos”, conclui.
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